NPE 39: Saneamento urbano como missão: a importância de compreender e ampliar mercados locais na Amazônia

Nes­ta Nota de Política Econômica (NPE), ana­li­sa­mos pro­ble­mas do sane­a­men­to urba­no na Amazônia numa pers­pec­ti­va urba­na. A hipótese do tra­ba­lho é a de que, para além de um amálgama de pre­ca­ri­e­da­des, de fato exis­ten­tes, o pro­ble­ma do sane­a­men­to urba­no na Amazônia cons­ti­tui espaço para emprei­ta­das ins­ti­tu­ci­o­nal­men­te orga­ni­za­das de bus­ca por criação econômica e tecnológica, simi­la­res às cha­ma­das políticas ori­en­ta­das por missões. Explo­ran­do os dados do Sis­te­ma de Informação Sobre Sane­a­men­to (SNIS) mos­tra­mos que a bai­xa cober­tu­ra das redes de sane­a­men­to e agua tra­ta­da se dis­tri­bu­em na região com um padrão que suge­re a inadequação do mode­lo con­ven­ci­o­nal de sane­a­men­to urba­no às condições do território amazônico. A bus­ca de soluções para estes pro­ble­mas tem poten­ci­al de cri­ar opor­tu­ni­da­des econômicas e de inovação. Isso pode acon­te­cer pelo menos em duas direções: a aplicação mais efi­ci­en­te e orga­ni­za­da de soluções locais, ou a difusão de soluções alter­na­ti­vas mais compatíveis com os recur­sos e as limitações da eco­no­mia do padrão de urbanização local.